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Sai mosquinha, sai
Eu sabia que tinha alguma coisa perdida nas minhas lembranças mais recentes, que estava ali, escondida talvez atrás dos olhos e que teimava em ter minha atenção de volta. Voei de outra dimensão de repente com batidas na porta me dizendo que eu estava atrasado. Foi quando me olhei no espelho e percebi que aquilo tinha tentado sair à força de mim. Meus olhos estavam uma pereba! Nem eu resisti e tive de me perguntar se não tinha ido àquela outra dimensão fumar um e por isso tinha perdido a hora. Não, não era. Graças a Deus. Sou meio caretinha pra certas coisas e prefiro manter meu pé no chão. Na verdade, não que eu prefira assim, sabe? Acho que acontece simplesmente por um senso de praticidade e realidade que é por vezes exagerado, essas viagens são conduzidas por uma instrumentalidade lúcida e fria do meu consciente e inconsciente. O que era? Ah, era só o meu livre-arbítrio me dizendo que estava ali para ser usado. Acho que fiquei feliz, antes cego do que subjugado.
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6 Comentários:
Aê, Dýlon, que bom que vc retornou à atividade blogueira. Eu voltei também, mas em outro lugar... Por um momento, não quero relembrar o Corvo, quero relembrar a mim mesmo.
http://quemdelirasemterfebre.zip.net/
Um abraço!
terça-feira, 05 setembro, 2006
São os neurônios ,nego; e a voracidade diante da idéias e dos sonhos. Simples.
terça-feira, 19 setembro, 2006
acho que ainda esqueceu algo bem pequeno... ou talvez grande.... talvez do futuro...
desculpa viajei..
hehe
adorei seu blog... a carta para papai noel é a mais legal...
bjs t+
quarta-feira, 04 outubro, 2006
Textos boníssimos.
Alguns me chamam de pereba..encararei isso, a partir de agora, de uma forma menos cruel.
domingo, 21 janeiro, 2007
E dos olhos invertidos a gente enxerga a gente. Deixe as lágrimas purgar, deixe os olhos pular, se permita ser sempre o que quiser sem ninguém palpitar.
beijocas
terça-feira, 30 janeiro, 2007
Babuínos, babuínos - negócios à parte
sábado, 26 janeiro, 2008
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